terça-feira, abril 02, 2013

A nossa Cidade


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Pedro Martins - ex-dirigente PSD Portimão
Aproxima-se mais um período eleitoral autárquico onde todos seremos chamados a nos pronunciar sobre os destinos da nossa terra enquanto eleitores conscientes. Este deverá ser um período de reflexão sensata sobre o passado, o presente e o futuro da nossa cidade.
Pelas responsabilidades que já assumi enquanto autarca, mas principalmente pelo amor que tenho à minha terra, gostaria de algum modo de contribuir para essa reflexão.

Quase 40 anos se passaram desde que foi dada a oportunidade aos portimonenses de escolherem os gestores políticos da nossa cidade. Os portimonenses sempre optaram por atribuir ao Partido Socialista a gestão dos destinos da cidade, e acredito que se o fizeram foi porque sempre tiveram razão para tal.

Em 40 anos de poder, logicamente que muitos erros poderão ser apontados à gestão socialista, mas seria uma injustiça não reconhecer que a cidade se desenvolveu, cresceu e assumiu durante quase uma década um protagonismo regional assinalável.

O problema é que o modelo de desenvolvimento protagonizado pelo Partido Socialista para Portimão provou ser efémero e insustentável, principalmente do ponto de vista financeiro e o PS não conseguiu, ou não quis, corrigir atempadamente essa situação.

Hoje são os portimonenses que sofrem as consequências sociais e económicas de forma profunda, e infelizmente ninguém poderá dizer com seriedade que essas consequências serão mitigadas num futuro próximo.

Poucos acreditarão que os mesmos protagonistas, ainda que «recauchutados», sejam capazes de dar a volta por cima e encontrar um novo rumo, novos modelos e novas soluções, até porque, se tal acontecer, os vícios, os compromissos e os compadrios continuarão como até aqui.

Mas a responsabilidade de apresentar alternativas credíveis caberá aos partidos da oposição, e mais particularmente ao Partido Social Democrata. O PSD tem mais do que nunca a obrigação, perante os portimonenses, de apresentar protagonistas e alternativas com as quais estes se possam identificar.

Este não é o tempo de alimentar rancores e vaidades pessoais, as quais infelizmente muitas vezes se sobrepõem a todos e quaisquer critérios de racionalidade. Este é sim um tempo de criar consensos, de tentar juntar todos aqueles que possam ter alguma proximidade ideológica dentro e fora dos partidos.

Se tal não acontecer, temo que a história se repita e que os portimonenses mais uma vez não encontrem a credibilidade e confiança necessária para apostar na mudança.

Acredito que com bom senso e com sentido de responsabilidade será ainda possível apresentar um projeto de mudança para Portimão, merecedor do voto dos portimonenses e que abra um horizonte de esperança que tanta falta faz à nossa cidade.

*Ex-autarca
Ex-dirigente do PSD Portimão 
30 de Março de 2013 | 09:39
Pedro Martins*


In Barlavento

http://www.barlavento.pt/index.php/noticia?id=55861

sexta-feira, outubro 01, 2010

Excerto do artigo "A República dos maravilhosos paradoxos"

Já se sabe que o PM vive em estado de negação permanente, com um optimismo alegre de tolo da aldeia, já com fama internacional. Há cerca de um ano aumentava os vencimentos dos funcionários públicos em 2,9%, depois cedia às reivindicações dos professores, agravando a despesa do Estado em 400.000 por ano; quanto ao défice, era sucessivamente, no espaço de 300 dias, de 2,9%, 4%, 7,9% e 9,4%; quanto à austeridade, tivemos o orçamento 1, o pacote 1, o pacote 2 e, agora, o já chamado pacote 3, isto em menos de 12 meses. Quanto ao TGV, era, há 50 semanas, imprescindível e urgente, depois adequado para ver um concurso anulado, em seguida podendo ficar sem uma ponte, e, ultimamente, adiado talvez por meses talvez "sine die". O que sabemos de ciência certa é que, se o pacote 3 fosse o orçamento 1, as penas que os portugueses vão passar seriam bem menos dolorosas.

Excerto de artigo de Fernando Braga de Matos
In Jornal de Negócios 01 Outubro2010

quinta-feira, junho 24, 2010

Portagens na Via do Infante, não!

Em 20 de Maio de 2009, sendo à data Vereador na Câmara Municipal de Portimão, apresentei uma moção que se intitulava " Portagens na Via do Infante, não!", na altura fui um dos únicos representantes políticos a alertar para o que se preparava, recupero hoje essa moção, independentemente de conveniências políticas, porque considero escandaloso que se considere a introdução de portagens na Via do Infante sem atender à especificidade desta nossa região, e nomeadamente ao facto de pelo menos metade da Via do Infante não ter sido construída nesse sistema "miraculoso" sem custos para o utilizador "descoberto" pelos governos socialistas.

Pedro Martins
Ex-autarca

Moção (apresentada em 20 de Maio de 2009)

Portagens na Via do Infante, não!

Considerando notícias vindas recentemente a público, e nomeadamente declarações do Ministro das Obras Públicas, no sentido de que na sequência das obras de requalificação da Estrada Nacional 125 é intenção do governo introduzir portagens na Via do Infante;

Considerando que a colocação de portagens na Via do Infante altera a filosofia inicial da sua construção que não previa a existência de portagens;

Considerando que a Estrada Nacional 125, mesmo com algumas melhorias que possam vir a ser introduzidas, nunca será uma verdadeira alternativa à Via do Infante;

Considerando que as características infra-estruturais da Via do Infante a tornam mais numa via rápida do que numa auto-estrada;

Considerando que a introdução de portagens na Via do Infante será mais um ónus para todos os Algarvios, e que se traduzirá num prejuízo para a actividade turística, principal actividade da região que em muito contribui para o PIB nacional;

Proponho que a Câmara Municipal de Portimão delibere manifestar a sua total oposição a esta intenção do governo de colocação de portagens na Via do Infante.

Mais proponho que seja dado conhecimento desta deliberação ao Sr. Presidente da República, ao Sr. Primeiro-ministro, ao Sr. Ministro das Obras Públicas, e aos grupos parlamentares com assento na Assembleia da República.

Vereador do PSD na Câmara Municipal de Portimão à data da apresentação da moção.
Pedro Martins

(A presente moção foi inviabilizada com os votos contra do executivo socialista acompanhado do vereador "independente", tendo recolhido o voto favorável do Vereador da CDU, Rui Sacramento, e como é óbvio de mim próprio)

quinta-feira, dezembro 24, 2009

quarta-feira, dezembro 09, 2009

Frase de Medina Carreira

..."enquanto formos governados por mentirosos e incompetentes este país não tem solução"...

Medina Carreira,(na tertúlia 125 minutos com..., a 08 de Dezembro de 2009)

sexta-feira, novembro 13, 2009

quarta-feira, outubro 14, 2009

Declaração Final de Mandato

DECLARAÇÃO PARA A ACTA - 14/10/2009

Chegado ao fim deste mandato e considerando que cesso a partir de hoje as minhas funções enquanto vereador desta Câmara, gostaria de deixar uma declaração registada em Acta.
Ao longo destes quase quatro anos de mandato, no início em alternância com o Dr. João Amado e de seguida em sua substituição, procurei sempre orientar as minhas decisões de acordo com o que julgo ser o interesse público, e não quaisquer outros interesses fossem eles de âmbito pessoal ou político; Procurei sempre pautar a minha actuação enquanto vereador por elevados padrões de exigência comigo próprio quer do ponto de vista político quer do ponto de vista pessoal. Todas as posições por mim assumidas ao longo deste mandato resultaram, da minha avaliação, em cada momento, de qual o melhor interesse para Portimão e para os Portimonenses.
Foi sem dúvida um privilégio poder servir a nossa Cidade e influenciar, tanto quanto é possível a um vereador na oposição, as decisões tomadas nesta Câmara de acordo com os princípios e ideais em que acredito e que defendo. Penso, correndo os riscos que sempre se corre quando somos juízes em causa própria, que contribuí para uma maior exigência das tomadas de decisão no exercício deste mandato, procurando sempre fazer uma oposição construtiva, responsável e pró-activa.
Esta casa é uma casa que me diz muito: conheço a Câmara Municipal de Portimão praticamente desde que nasci, sou filho de alguém que serviu durante mais de 30 anos nesta instituição, por isso muitos dos funcionários me conhecem desde muito novo. Foi também aqui que iniciei a minha carreira profissional como técnico superior, e voltei nestes últimos 4 anos para exercer funções não como funcionário mas como autarca; tenho por isso este privilégio, talvez único, de conhecer esta instituição nestas várias perspectivas.
Foi também para mim um privilégio e uma honra pertencer a este executivo. Com ideias diferentes, com discussões mais ou menos acesas, acredito que procurámos cada um à sua maneira, e de acordo com as suas próprias convicções, defender os interesses da nossa terra, por isso expresso aqui o meu cumprimento ao Sr. Presidente Dr. Manuel da Luz, ao Sr. Vereador Dr. Luís Carito, ao Sr. Vereador José Sobral, à Sr.ª Vereadora Dr.ª Isabel Guerreiro, e ao Sr. Vereador Rui Sacramento. Independentemente de todas e quaisquer divergências políticas, fica registado o testemunho da minha elevada estima e consideração pessoal.
Uma palavra de apreço também aos funcionários da Câmara Municipal de Portimão de quem sempre senti o respeito, a dedicação e o profissionalismo. Não seria possível aqui referir os nomes de todos aqueles que ao longo deste 4 anos contribuíram para que o exercício das minhas funções fosse mais fácil e agradável, por isso personalizo no Dr. Joaquim Catarino os meus agradecimentos a todos.
Portimão é a cidade que me viu nascer e crescer; esta é e será sempre a minha cidade, e lutarei sempre, como até aqui, pelos interesses desta minha terra.
O Vereador do PSD na Câmara Municipal de PortimãoPedro Martins

sexta-feira, maio 29, 2009

Os passos do Miguel